ID@Dummies – Fornada nº33 de indies

Então que tal, gostaram dos nossos dois giveaways de indies? Houve gente aí com novos joguitos para experimentar. Agradeçam à incrível equipa da ID@Xbox!

Entretanto, temos mais um pequeno grupo de indies para consultares.


Beat ‘Em Up Archives (QUByte Classics)

por Bruno Silva

| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4 e Nintendo Switch
| Género | Acção, Luta
| Estúdio | PIKO Interactive
| Publicadora | QUByte Interactive
| Preço | 9,99€
Sem Site Oficial

Este pack é composto por dois jogos indies beat ‘em up de 16bits dos anos 90. “Legend” lançado em Abril 1994 para a Super Nintendo (SNES) nos EUA pela Arcane Zone, e “Iron Commando” lançado em 10 de fevereiro de 1995 para a Nintendo Entertainment System (NES) no Japão também pela Arcade Zone. Ambos os indies acabaram por ver as suas licenças adquiridas pela Piko Interactive LLC e agora vêem a luz do dia nesta colectânea de beat ‘em up.

Em “Iron Comando” podemos escolher entre Jake e Chan Li, dois lutadores que tentam impedir a G.H.O.S.T. de tomar posse de um meteorito que cai na terra e prevenir mutações. No estilo de Streets of Rage, com armas, veículos e muita acção combatemos um rol de inimigos de variadas classes munidas de facas, espingardas e outro tipo de armas. Temos fases a pé e em veículos, em cenários de ruas, selva, dentro de uma mina numa variedade admirável para a época. Jogo para dois jogadores em co-op, estilo original 16bits com a música a condizer, bom porte para o controlo da Xbox. Podemos por optar por vários filtros e modos de ecrã para o jogo com modelos desde CRT, XBR, normal, esticado. Dura e diverte quando jogado em co-op. Podem ver os créditos finais do jogo mais ao menos dentro de uma hora dependendo do grau de experiência que possuam com este género de títulos.

“Legend” é um jogo arcade onde controlamos Kaor e Igor por sete níveis pelo reino de Sellech com o objetivo de derrotar o corrupto Clovis, filho do Rei. Muito parecido com Golden Axe pela sua temática medieval com recurso a espadas, permite ser jogado por dois jogadores em simultâneo em co-op. Diferente do outro desta coletânea, este tem cutscenes de história e diálogos com outras personagens que enriquece mais a imersão do jogo dando um sentimento de pertencermos aquele universo não sendo só um beat ‘em up de porrada.

Com vários boses ao fim de cada nível, este é um jogo para durar umas duas horas e sempre com um estilo característico de arte e personagens muito bem conseguido. Em resumo esta coletânea está a um bom preço e permite-nos jogar resgatar indies que de outra forma não estariam acessíveis para todos nas plataformas atuais. Gostaria de ver mais iniciativas como estar a trazerem mais jogos para os dias de hoje neste formato.


Brave Soldier – Invasion of Cyborgs

por Bruno Silva

| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4 e Nintendo Switch
| Género | Acção, Aventura, Plataformas, Shooter
| Estúdio | Eastasiasoft Limited, Ratalaika Games SL, JM Neto Game Dev
| Publicadora | Eastasiasoft Limited
| Preço | 4,99€
Site Oficial

“Brave Soldier: Invasion of Cyborgs” é um jogo 2D estilo 16 bits side scrolling de tiro e plataformas muito inspirado em Contra onde vamos combater cyborgs por 30 níveis. Ao contrário de Contra, este só permite um jogador. É uma pena não podermos jogar em co-op, pois seria bem melhor. Durante o jogo vamos conseguindo upgrades para a nossa arma e enchendo uma barra azul de especial que faz um bom efeito. Temos ocasionalmente de enfrentar bosses mas nada que nos faça perder o sono com isso. O jogo dá-nos 10 barrinhas de vida que, ou chegar ao fim, nos remete para o início do nível ou checkpoint, restaurando a vida por completo. Como foi desenvolvido por um homólogo nosso, o título está em português do Brasil e em inglês, o que não é o ideal mas satisfaz. Está optimizado para Xbox Series X|S a 60 FPS com tamanho aproximado de 348.72Mb. Em resumo, este é um bom jogo de tiro e plataformas por 4,99€ que nos irá satisfazer por um bom período de tempo.


Dyna Bomb 2

por Átila TOKKOPSY Gomes

| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4 e Nintendo Switch
| Género | Acção, Aventura, Plataforma
| Estúdio | 7 Raven Studios
| Publicadora | Totalconsole
| Preço | 14,99€
Site Oficial

Se você é um amante de jogos indies e procura algo interessante para jogar, “Dyna Bomb 2” pode ser o que você procura. O ID@Xbox sempre nos surpreende apresentando jogos bastante interessantes. “Dyna Bomb 2”, como seu antecessor, é um jogo de plataformas 2D que se inspira em clássicos como Bomberman. O jogo tem um visual cartunesco e colorido, com cenários variados que vão desde praias e florestas até vulcões e pirâmides. Tem uma trilha sonora animada, às vezes cativantes e outras frustrantes, e efeitos sonoros que combinam com a atmosfera do jogo.

O objetivo é simplesmente explorar as fases e coletar bastante joias, bolas de energia e chaves para avançar no mapa do mundo. O jogador pode usar bombas ou mísseis com os upgrades disponíveis, para destruir os inimigos e os obstáculos. O jogador também pode usar um jetpack para voar por um tempo limitado e acessar áreas mais altas ou distantes. O título possui um modo cooperativo para dois jogadores.

A jogabilidade é bastante simples, muito fácil se acostumar com os comandos, lembrando bastante também um jogo muito jogado entre os amantes de jogos mobile (“JetPack JoyRide”). “Dyna Bomb 2” possui mais de 62 fases, divididas em oito mundos diferentes. Cada mundo tem um tema próprio e um chefe final que deve ser derrotado para liberar o próximo mundo. Os chefes são grandes robôs que têm padrões de ataque específicos e exigem estratégia e agilidade para serem vencidos. Alguns exemplos de chefes são um escorpião gigante, uma múmia mecânica e um dragão de fogo.

O sistema de upgrades do jogo permite ao jogador melhorar suas habilidades e armas usando as joias e as bolas de energia coletadas no decorrer das fases. Algumas melhorias são temporárias e duram apenas uma fase, como um escudo de bolha, um ímã de loot ou um aumento na capacidade do jetpack. Outras melhorias são permanentes e podem ser ativadas ou desativadas a qualquer momento, como a troca de bombas por mísseis, a possibilidade de carregar mais bombas ou mísseis, ou a habilidade de ver os inimigos escondidos.

A dificuldade é alta em certas fases, e isso pode ser frustrante ou desafiador dependendo do jogador. Você terá que repetir as fases várias vezes para coletar todos os itens e conseguir uma classificação perfeita. Então se você gosta de jogos desafiantes, “Dyna Bomb 2” é ideal pra você passar algumas horas na frente da TV.


Greyhill Incident

por Vinicius VINIPHILLY Gonçalves

| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4 e PC
| Género | Acção, Aventura, Sobrevivência, Terror
| Estúdio | Aaron Roller
| Publicadora | Perpetual-Europe
| Preço | 29,99€
Site Oficial

“Greyhill Incident” trata-se de um clássico jogo de invasão alienígena que se passa no início dos anos 90. Você assume o papel de Ryan Baker na busca por sobreviver e salvar seu filho Henry dos ETs que invadiram Greyhill. Para isso, além dos seus vizinhos, você tem um taco de basebol e um revólver com uma quantidade limitada de tiros. O jogo tem várias referências clássicas das histórias UFO. Desde vacas mortas e passeios por um milharal, até as teorias conspiratórias contra o governo e a polícia. Os ETs e discos voadores também seguem um padrão do imaginário popular. A ambientação é interessante, porém a imagem é bastante escura, o que melhorei ao mudar o brilho nas configurações. É comum tomar alguns sustos ao se deparar com ETs inesperados. Não existe nenhum tipo de mapa ou GPS no jogo, fazendo com que você se perca, muitas vezes ao tentar achar seu destino. A jogabilidade precisa de muitas melhorias, principalmente ao enfrentar os ETs. O controle do taco de basebol é bem ruim, sendo comum acertar o vácuo ao mirar no inimigo e você precisa bater nele 3 vezes para derrubá-lo. Não é possível matar um ET com o taco. Para isso, são necessários 2 tiros com o revólver independente da parte do corpo que acertar. Muitas vezes, o remédio é sair correndo e se esconder, mas em alguns casos mesmo com uma boa distância e fechando as portas antes de se esconder o alienígena vai direto ao seu encontro, te seguindo mesmo sem te enxergar. A resposta dos controles para evitar sermos abduzidos também são bastante frustrantes.

Além da jogabilidade, outro aspecto negativo é o tempo de jogo já que para completar a história sendo necessário apenas entre 2 a 3 horas. As conquistas são fáceis e vem naturalmente com a história, com poucas exceções. Este fato pode atrair jogadores que buscam jogos com o intuito de fazer 100% das conquistas. Apesar de ter potencial, “Greyhill Incident” é um daqueles indies curto e que tem alguns problemas que atrapalham bastante a jogatina, sendo indicando com as devidas ressalvas para aqueles que são fãs do estilo ou que buscam jogos para fazer conquistas.


Kingdom Rush Origins

por Carlos CARLÃO Freitas

| Plataformas | Android, iOS, Xbox Series X|S, Xbox One, Nintendo Switch e PC (+Xbox Play Anywhere)

| Género | Acção, Aventura, Estratégia

| Estúdio | Ironhide Game Studio

| Publicadora | Ironhide Game Studio

| Preço | 14,99€

Site Oficial

“Kingdom Rush Origins” é tower defense onde vão surgindo monstros de várias partes do mapa com as tuas tropas, e tens de sobreviver às várias vagas de inimigos. Existem inúmeros monstros diferentes com características únicas, em termos de velocidade de movimento, vida, dano, alcance, entre outros. Este jogo tem vários níveis e vários heróis para colecionar e utilizar em cada partida, onde este tem um conjunto de skills, sendo uma espécie de “super-herói”, visto que dá muito mais dano que as tropas que dispomos.

“Kingdom Rush Origins”, não traz uma fórmula nova, aliás tem alguns problemas que podem perfeitamente levar o jogador ao rage e a desistir do jogo. Nomeadamente, as falas das personagens, os monstros e os sons de dano são bastante repetitivas, arcaicas e estranhas, como se não coincidisse com o jogo. Para além disso, a IA dos nossos bonecos não é a melhor, muitas vezes é preciso que os adversários estejam literalmente em cima de nós para que comecem a atacar. O que faz diferenciar este tower defense de outros, é o facto de que é um jogo bastante mais difícil que os seus conterrâneos. É preciso gerir muito bem os tipos de defesas no campo, porque vai fazer bastante a diferença, devido aos monstros, que são mais armadilhados que os nossos. Apesar de difícil, é bastante viciante e para quem gostar de um bom desafio este é daqueles indies ideais para disfrutar de umas boas horas de jogatana.


Esta malta está a virar expert nisto da escrita. Se perdeste as nossas últimas recomendações, não temas. Recorda a fornada de indies número 32!

Códigos indies foram providenciados pela equipa ID@Xbox.

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