Pois é pessoal, apesar de termos passado as nossas reviews de indies do programa ID@Xbox para as redes sociais, ainda temos aqui uns restos que a senhora Catarina não tratou nestes longos meses… Vergonha! Por isso, não estranhem este post…
E peço desculpa, já agora.
Alice Sisters
por Bruno Silva
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch, PC, SEGA Mega Drive, SEGA Genesis, SEGA Dreamcast e Nintendo GameBoy Advance
| Género | Acção, Aventura, Plataforma
| Estúdio | ORIONSOFT
| Publicadora | PIXELHEART
| Preço | 5,99€
Site Oficial
“Alice Sisters” é um jogo com duas personagens (uma delas a Alice) que, ao saltar em cima de cogumelos, pode encolher ou voltar ao tamanho normal dependendo do tamanho do cogumelo; e a sua irmã, que salta mais alto e dispara umas bolas que matam os inimigos e destrói barreiras.
Temos 28 níveis com vários puzzles onde temos de usar todas as habilidades das duas personagens.
Este jogo foi lançado em versão física para a Mega Drive numa edição limitada a 500 unidades onde contém manual, jogo e certificado e por lá deveria ter ficado, pois na Xbox fica com os gráficos muito pixelizados não havendo forma de no menu alterar a resolução que para a época deveria ser uns 320×224 ficando na minha opinião muito longe do que se pretendia com este porte.
Sequela de Alice’s Mom’s Recue lançado em 2015 para a Sega Dreamcast.
Mesmo assim diverte. Não sendo nada de espetacular, permite jogar em co-op ou a solo, permitindo ir alternando entre as personagens com um só toque no (X) para a Alice e (B) para a irmã, num estilo que mistura plataformas com combate e puzzle nada muito difícil.
Se viesse com o porte do jogo original era recomendado, mas neste caso não vale os 5,99€. Valerá o amor como artigo de coleção se conseguir comprar a versão física para a Megadrive.
Kung Fury: Street Rage
por Hugo Lourenço
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC
| Género | Acção, Luta
| Estúdio | Hello There
| Publicadora | Hello There
| Preço | 19,99€
Site Oficial
Uma ode ao passado. Temos visto recentemente um grande número de lançamento de indies com uma ambientação retro e este é um bastante interessante. Baseado no filme com o mesmo nome: “Kung Fury”, temos 3 modos de jogo. “Kung Fury: Street Rage” tem vários modos de jogo. Um modo infinito onde jogamos apenas com as teclas X e A ou esquerda/direita e temos que ir eliminando os inimigos. Em The Arcade Strikes Back vamos derrotando vagas de inimigos de forma a progredir na história e concluímos os 5 capítulos. Reconheço que estes modos de duas teclas não me prendeu, demasiado limitativo em termos de movimentos e estratégias de jogo.
Já por outro lado no último modo, A Day at the Beach, temos a jogabilidade clássica deste tipo estilo de jogos e com uma semelhança ao clássico Street of Rage, por isso mesmo o jogo conseguiu-se redimir.
Com uma música a lembrar os tempos áureos do cinema dos anos 90 com inimigos, apesar de serem escassos a variedade em número suficiente para ser desafiante.
Para quem viu o filme que por si mesmo já foi uma verdadeira homenagem aos anos 90 não sei vai arrepender de jogar.
Este jogo revelou-se bastante prazeroso, trouxe ao de cima várias recordações tendo crescido com o cinema dos anos 90. Para quem como eu é um saudosista dessa altura este é um dos indies que não se vai arrepender de jogar.
PINBALL FX
por Átila TOKKOPSY Gomes
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC
| Género | Simulação
| Estúdio | Zen Studios
| Publicadora | Zen Studios
| Preço | Gratuito
Site Oficial
Se você é amante das nostálgicas mesas de Pinball das casas de jogos ou fliperamas, você não pode perder o “Pinball FX”, lançado recentemente para a nova geração de consoles. Ele é um jogo de Pinball digital feito pela empresa Zen Studios, que oferece uma variedade de mesas inspiradas em marcas famosas do entretenimento. Essas mesas recriam os momentos maravilhosos dessas marcas e oferecem uma variedade de desafios e efeitos visuais, dentre elas temos a marca mais famosa como por exemplo a coleção Williams Pinball, que são recriações fieis das clássicas mesas, nesse pack temos as mesas como Twilight Zone, Whirlwind, Monster Bash, FunHouse, Indiana Jones e outras.
Além disso, o jogo é gratuito e possui 3 mesas totalmente grátis para você já começar a entrar no ritmo: Wild West Rampage, Fish Tales e a Sorcerer’s Lair. Há também as mesas originais da Zen Studio, que trazem temas e histórias próprias, como Grimm Tales, Wrath of the Elder Gods e Honor and Legacy Pack, então opção e que não falta, são mais de 70 mesas criativas e divertidas desde o universo Star Wars, universo Marvel e The Walking Dead, com elementos fantásticos e surpreendentes.
As mesas apresentam físicas realistas mais nessa versão de nova geração estão deixando muito a desejar, e temos também o tão cobiçado ray tracing amado pelos jogadores. Mais nem tudo são flores. Em comparação com os antigos FX, o jogo não teve tanta melhorias assim. Em algumas mesas às vezes as versões antigas se saem bem melhores. Além disso, o título requer compras ou uma assinatura para desbloquear todas as mesas disponíveis se você quiser desfrutar de tudo que oferece. O bom é que sempre estão entrando em promoções.
Depois de todos esses elogios vem a parte que eu acho negativa. Se você já conhecia o Pinball FX, FX2 e FX3 das gerações anteriores e tinha mesas compradas em algum deles como é meu caso que tenho mesas no FX3, saiba que não é possível importá-las para a nova versão do “Pinball FX”. Isso mesmo que você acabou de ler.
Entrei em contato com os produtores perguntando a respeito disso, se futuramente nós teremos como importar as mesas compradas nos anteriores e a resposta foi que até o prezado momento não será possível, e que eles estão analisando as possibilidades para que isso ocorra brevemente. Então teremos que aguardar. Infelizmente.
Então é isso, se você é amante de Pinball baixe agora “Pinball FX” e reviva a nostalgia dos fliperamas em sua casa.
SIGNALIS
por João CAMEJIX Camejo
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC (+Xbox Game Pass)
| Género | Acção, Aventura, Horror, Sobrevivência
| Estúdio | rose-engine
| Publicadora | Humble Games
| Preço | 19,99€
Site Oficial
Jogaste Silent Hill? Metal Gear Solid? E Resident Evil? Se sim, então “Signalis” foi feito e desenhado para ti. Uma aventura de ficção científica com aspecto low-fi e retro. Somos Elster, um robô, e estamos sozinhos e à procura de alguém cujo nome não sabemos. A partir daqui começa a nossa busca e viagem sobre o que está a infectar os robôs e, num nível mais profundo, a realidade e o sonho.
Com movimentação ao estilo de Metal Gear Solid, teremos de fugir ou lutar contra inimigos, estes que, numa simbiose com a ambientação, relembram os primeiros Silent Hill. “Signalis” inspirou-se também em Resident Evil, quer nas suas zonas seguras para gravar e guardar itens, quer na sua interface do usuário levando o jogador a tomar escolhas difíceis pois existe um espaço limite de inventário, o que torna a navegação e resolução dos puzzles, que requerem memória fotográfica ou então um telemóvel, mais desafiante.
“Signalis” oferece inicialmente 9 horas de jogo, mas com 4 finais diferentes e um final falso (que me ia fazendo perder uma boa porção do jogo). Claro que depende da forma como cada pessoa joga. “Signalis” é um dos indies a ter. Foi uma boa viagem e recomendo.
Skautfold: Usurper
por Frank LIGHTWARRIOR Alves
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC
| Género | Acção, Aventura, Metroidvania, Plataforma, RPG, Soulslike
| Estúdio | Pugware
| Publicadora | Red Art Games
| Preço | 14,99€
Site Oficial
“Skautfold: Usurper” é o mais novo jogo da Pugware, um RPG de ação que mistura elementos de metroidvania e soulslike. Aqui você controla Saragat, um dos 4 cavaleiros de Londres. Por algum motivo ele se encontra morto, mas volta à vida através de Waltham, uma espécie de parasita. Após tomar o seu corpo, eles chegam a um acordo. Apesar de não ser algo que agrada Saragat, é a única forma dele voltar à Imperatriz Eleanor e cumprir a sua missão de salvar Londres. Já Waltham tem seus próprios motivos, mas diz que vai libertar o seu corpo se ele o ajudar. O que difere este jogo de outros indies do estilo é o seu combate. Aqui todas as ações de ataque e defesa são baseadas na sua barra GRD. Ao atacar, tomar dano, rolar e até mesmo se defender, tudo tem um custo de barra que se recupera em seguida. O interessante disto, é que você precisa dosar seus movimentos e analisar bem as ações dos inimigos e armadilhas. Por exemplo, ao tomar um ataque isolado, a sua barra de GRD vai descer um pouco (depende do dano). Seu HP não vai reduzir, mas se o GRD chegar a zero, aí você começa a tomar dano de verdade. Então a chave é controlar bem as suas ações e não exagerar em nada. Apesar de parecer estranho no início, é bem divertido. Os comandos respondem bem, a jogabilidade é boa, e existem muitos segredos e habilidades a serem adquiridas pelo mapa. Assim com diversas armas: espadas, arcos de flechas e pistolas. A variação de inimigos é boa e de cenários também, inclusive muitos deles são interligados. A trilha sonora é interessante e casa bem com tudo que o jogador vê na tela. O ponto fraco do jogo vai para o mapa que é quase inútil, isto porque além de pequeno e escuro, nem se quer mostra a posição do personagem.
No geral “Skautfold: Usurper” deve agradar aos fãs de metroidvanias, tem as suas falhas, mas ainda sim diverte e mantém o jogador interessado.
The Last Case of Benedict Fox
por João CAMEJIX Camejo
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One e PC
| Género | Acção, Aventura, Plataforma, Puzzles
| Estúdio | Plot Twist
| Publicadora | Rogue Games, Inc.
| Preço | 24,99€
Site Oficial
Gostam de metroidvanias com puzzles que à primeira vista parecem bastante complicados mas acabam por ser simples? Então vão adorar o “The Last Case of Benedict Fox”. Nesta aventura em 2.5D somos Benedict Fox, um detective com um parceiro sobrenatural/demoníaco, que está em fuga de organizações secretas enquanto tenta desvendar as misteriosas circunstâncias em torno da morte da sua família, mergulhando na ‘toca do coelho’ que é o subconsciente humano.
Lançado a 24 de Abril de 2023, este jogo está ainda na primeira fase para os desenvolvedores, que com a segunda fase (tendo mais fases planeadas) prometem resolver o maior problema que o jogo tem: optimização. Com uma história principal forte e profunda, bem como as abundantes missões secundárias e puzzles de fazer levantar a sobrancelha, um nível gráfico e artístico sublime que junto com música jazz do século XX torna-o num dos jogos indies a ter. Infelizmente, a optimização do jogo deixa muito a desejar, reduzindo a experiência e o prazer de quem joga, não conseguindo passar de uma hora de jogo sem este encravar em tudo o que é interactivo. É questão de esperar pela melhoria.
Dísponivel na Xbox por 25€ e estando ‘gratuitamente’ no Xbox Game Pass, “The Last Case of Benedict Fox”, dar-te-á cerca de 18 horas de história, um mapa imenso para se explorar e puzzles intrigantes. Recomendo.
Time of War, Arkano’90
por Bruno Silva
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4 e Nintendo Switch
| Género | Acção, Luta
| Estúdio | PIKO Interactive
| Publicadora | e-llusiontertainment
| Preço | 14,99€
Sem Site Oficial
Este é um jogo de estratégia e simulação de helicóptero por diversas fases onde temos de ir do ponto A para o ponto B numa perspectiva em 3ª pessoa.
Temos de passar várias estruturas, bombas, robôs, mísseis e por aí fora num contexto de guerra futurista desviando das mesmas conforme elas aparecem a nossa frente. Não é preciso desviar muito, pois o efeito de colisão para as dimensões do helicóptero não está muito adequado, mas foi o que o desenvolvedor quis fazer ou foi possível fazer.
As missões de combate são mais chatas, uma vez que não podemos voar para a frente tendo de parar para disparar, o que não é muito intuitivo.
Música e sons são básicos até para indies, mas não desilude. Não existe muita história e entre missões poderia haver uma possível configuração do helicóptero ou de skins de jogo, mas são opções. O jogo é mais divertido nas missões de abastecimento do que de combate.
Temos ao longo das missões que recolher combustível e saúde, para nos dar a sensação de risco. Não precisei muito de os usar, contudo o ranking ao final de cada nível conta tudo o que fazemos na missão por isso aconselho a coleccionar esses itens.
Deveria custar metade do preço para ser uma recomendação da minha parte, mas se gostam deste tipo de jogos e têm disponibilidade financeira pode ser que se divirtam.
Toodee And Topdee
por Vinicius VINIPHILLY Gonçalves
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4 e Nintendo Switch
| Género | Acção, Aventura, Plataformas
| Estúdio | dietzribi
| Publicadora | Top Hat Studios, Inc.
| Preço | 19,99€
Site Oficial
“Toodee And Topdee” é um jogo de plataforma com visual que varia entre o 2D e o estilo top down, que pode interessar muito os jogadores que gostam de desvendar puzzles. O jogo se inicia com um pequeno tutorial que além de ensinar os comandos nos apresenta a história de fundo e os personagens Toodee e Topdee. Estes vêm de mundos diferentes e juntos precisam atravessar portais para descobrir e solucionar o motivo pelo qual seus mundos se misturaram. A grande diferença entre eles está na perspectiva do mundo em que vivem e suas habilidades. Toodee é uma criatura azul que vive em um mundo totalmente 2D. Seus movimentos são apenas para os lados e ele tem habilidade de pular. Já Topdee usa uma roupa verde e seu mundo é bem mais aéreo. Ele se move nas quatro dimensões e consegue transportar caixotes.
O objetivo de cada fase é que os dois personagens cheguem juntos até o portal. Quando alteramos o controle de quem estamos movimentando a perspectiva visual também muda para a realidade de cada um. E é assim que vamos desvendando os quebra cabeças de cada nível, trazendo um conceito bem interessante e divertido para o jogo. Cada nível tem desafios próprios como finalizar rapidamente ou com número baixo de trocas de personagens. No total são aproximadamente 100 níveis de jogatina. Acessando as configurações, o jogo permite que você habilite alguns efeitos como pulo duplo ou vidas infinitas. No fim das contas, o que vale é a diversão!
Apesar da história um tanto confusa no início, gostei da apresentação e inclusive dei algumas risadas com o diálogo. O fato do jogo estar em português foi um benefício extra. A jogabilidade é boa e os controles fáceis de dominar. Um ponto negativo foi o preço, já que o jogo está custando atualmente 19,99 euros na loja portuguesa, e existem outras opções similares com valores mais convidativos. No fim das contas, o jogo é bastante agradável e recomendado principalmente para fãs do estilo.
Wanted: Dead
por Frank LIGHTWARRIOR Alves
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4 e PC
| Género | Acção, Aventura, Shooter
| Estúdio | Soleil Ltd.
| Publicadora | 110 Industries SA
| Preço | 59,99€
Site Oficial
“Quando o Ninja Gaiden encontra o Cyberpunk” , essa é a descrição encontrada sobre o jogo no próprio site da Soleil Games Studios. Inclusive para os fãs de longa data da série Ninja Gaiden aqui temos novamente alguns dos seus criadores na equipe do “Wanted Dead”. O jogo é um híbrido de shooter e hack and slash, tudo numa visão em terceira pessoa. Então se prepare para ver membros se separando dos corpos dos inimigos, muito sangue e balas voando. O jogador irá controlar a tenente Hannah Stone, uma policial “casca grossa” de Hong Kong, que precisará enfrentar mercenários, gangues, exército privado em uma aventura com altas doses de violência e estilo cyberpunk. O game conta com diversas armas de fogo e também armas de combate corpo a corpo; desde espadas até rifles de assalto e lança granadas. Daí você me pergunta: “Nossa, tudo isto parece ótimo, não é mesmo?” E infelizmente eu tenho que dizer que não. Isto porque apesar de parecer um indie de luxo no meio de vários indies, quase um AAA, o jogo peca em várias execuções.
A jogabilidade não responde como deveria em muitos momentos. Na hora de se esconder dos tiroteios, muitas das vezes o seu personagem não se abaixa dependendo do objeto. Se você gira a câmara em 360° para ver o movimento inimigo, ele sai da cobertura sozinho. A câmara também muitas das vezes se torna o seu inimigo. Seja a própria personagem cobrindo a mira, seja perdendo o inimigo. Esse que muitas vezes se move exageradamente rápido. Mas calma, o combate de espadas do jogo dá uma salvada. Embora eu acharia que seria melhor se fosse possível travar o alvo.
Mas voltando ao que interessa, o combate de espadas é divertido. Existem algumas sequências de combos onde a personagem usa uma pequena pistola junto de sua poderosa espada. A arma também serve como contra-ataque de golpes indefensáveis dos inimigos. E, depois de alguns golpes, o jogo libera a opção de matá-los em grande estilo. O bonecos ficam zonzos, então apertando Y+B, aparece uma animação ao estilo de John Wick, que são muito bonitas de ser. São mais de 50 movimentos diferentes , e cheios de sangue e estilo.
“Wanted Dead” é um daqueles indies que se não forem levados muito a sério podem garantir uma boa diversão. Lembrando é claro , que você vai precisar ignorar algumas falhas sérias de execução, então eu indicaria a fãs do estilo e uma boa promoção para comprar.
Esta malta está a virar expert nisto da escrita. Se perdeste as nossas últimas recomendações, não temas. Recorda a fornada de indies número 33!
Códigos indies foram providenciados pela equipa ID@Xbox.