Numa Bikini Bottom muito perto do caos, é o nosso trabalho resgatar os nossos amigos e lugares favoritos travando no final o vilão da história. Ao longo de “SpongeBob SquarePants: The Cosmic Shake” jogámos com Spongebob Squarepants e vamos encontrando personagens famosas da série de cartoon como Patrick, que nos acompanha na nossa jornada, Sandy, Squidward, Mr. Krabs, Plankton, The Flying Dutchman, entre outras.
Encontramos ainda logo no início da jornada também uma personagem nova e misteriosa ao mundo de SpongeBob. Madame Kassandra é uma misteriosa sereia vidente e feiticeira que vende itens mágicos, acabando assim por vender sabão de bolhas que concede desejos a SpongeBob e Patrick… Escusado será dizer no que resultou certo?
Ao longo da minha jornada pelo “Cosmic Shake” (nome dado aos universos criados pela explosão de desejos) não encontrei nenhum bug ou glitch apesar de também não ter andado à caça deles, claro. No entanto, a gameplay deste título é bastante limpa o que é bastante positivo, mas já é algo comum a jogos do mesmo estilo.
A nível de combate e controlo, é nos apresentado um layout de comando muito simplista também comum ao estilo de jogo. No entanto, algo que me impressionou foi o não nos ser dado tudo logo desde início e com isto o que quero dizer é que nós começamos o jogo com um ou dois ataques e ao longo da nossa jornada vai-nos sendo “ensinado” novos ataques como o Karate Kick.
Passando a parte da gameplay completa, em reflexão pós-conclusão, “SpongeBob SquarePants: The Cosmic Shake” tem uma jogabilidade bastante repetitiva visto que todos os níveis têm um design extremamente parecido apenas com um tema diferente em cada um. Contando com níveis repetitivos acompanha também um leque de inimigos bastante limitado e aborrecido.
As lutas de bosses também não são nada impressionantes, contando com mecânicas demasiado simples que não dão sequer o sentimento de recompensa ao jogador. No jogo, também encontramos alguns puzzles, mas estes deixam muito a desejar pois não são nem um pouco desafiadores.
Não posso deixar de mencionar que para os fãs ferronhos de SpongeBob, a Purple Lamp Studios, como não poderia faltar, incluiu bastante do humor da série original no jogo, principalmente nas cutscenes.
O título conta ainda com bastantes características que permitem a rejogabilidade, visto que a história principal levou-me cerca de 10 horas a completar e o jogo não é de um mundo aberto gigante. Os criadores de “SpongeBob SquarePants The Cosmic Shake” conseguem permitir isto, incluindo um sistema de side quests – embora este estilo de side quests não seja de todo o meu favorito – onde temos de vasculhar todos os cantinhos de certos níveis à procura de um item para algum dos nosso amigos; sistema de awards ou sistema de conquistas; e ainda uma loja de cosméticos onde será preciso coletar Golden Doubloons e Cosmic Jelly para desbloquear todos os fatos utilizáveis em “Spongebob”.
Acho que “Spongebob Squarepants: The Cosmic Shake” é um excelente jogo dentro da categoria de plataformas 3D. No entanto, o que poderia ser algo inovador, de inovador não trouxe absolutamente nada. Ficou um pouco aquém das minhas expectativas quanto a inovação. Mas o jogo em si (e ao estilo que já tanto nos é conhecido através de jogos de Crash Bandicoot, Spyro, Kao the Kangaroo, entre outros), este título não traz nada de novo à mesa.
Com isto dito, é uma experiência bastante agradável para qualquer idade, mas se não engraçares minimamente com a série de TV e com o seu humor, provavelmente este jogo não vai ser para ti.
PRÓS
- História leve e de fácil compreensão
- Humor da série original incluído
- Grande variedade de cosméticos
- Conquistas desbloqueáveis
CONTRAS
- Combate aborrecido e muito repetitivo
- Jogabilidade bastante repetitiva
- Design de nível repetitivo
| Título | SpongeBob SquarePants: The Cosmic Shake
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, Switch, PS5, PS4 e PC
| Género | Acção, Aventura, Plataforma
| Estúdio | Purple Lamp
| Publicadora | THQ Nordic
| Preço | 39,99€
Site Oficial
QUÉ?
5/10
Código de review foi providenciado pela Evolve PR
Foi utilizado um PC (i7 32GB RAM RTX 3050) e um monitor Asus VG258Q para esta review
