ID@Dummies – Fornada nº17 de indies

E com isto já estamos em Novembro, esta semana sai “Sonic Frontiers”, “God of War Ragnarök”, o Winter Update de “Halo Infinite” e “Return to Monkey Island” chega às restantes consolas (e entra no Game Pass). No que toca aos restantes, lançados há semanas ou há poucos dias, temos indies aqui, indies ali, indies toda gente, indies que nunca vi! Ah, até pagava um café a quem percebesse donde veio a referência.


Ghostbusters: Spirits Unleashed

por Luís da Costa

| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4 e PC
| Género | Acção, FPS
| Estúdio | IllFonic
| Publicadora | IllFonic
| Preço | 39,99€
Site Oficial

“(…)“Ghostbusters: Spirits Unleashed” é, mesmo não tendo um conceito inovador, uma lufada de ar fresco no género de jogos online que tem vindo a ocupar as nossas bibliotecas vídeo lúdicas ao longo destes últimos anos. Não é, a meu ver, um must-have, mas não deixa de ser um jogo interessante e divertido, principalmente se tivermos um grupo de amigos “fixo” com quem jogar. A mecânica, não permitindo muitos disparates por parte dos colegas, também o torna num bom jogo para matar alguns minutos, para os que não sabem bem o que jogar e quiserem aproveitar o tempo ao máximo.

Trata-se, no entanto, uma carta de amor, à sua maneira, à franquia. Tenho, por essa razão, a certeza que não passará, nem deverá passar, desapercebido pelos fãs. (…)”

Lê a review completa em: https://dummies.pt/ghostbusters-spirits-unleashed-review/.


Jack Move

por Soraia Lobos

| Plataformas | Xbox One, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC
| Género | Acção, Aventura, RPG
| Estúdio | So Romantic
| Publicadora | HypeTrain Digital
| Preço | 19,99€
Site Oficial

Outro dos indies com pixel art, um RPG por turnos de duração equivalente a um dia de trabalho passado num mundo cyberpunk? I’m in! O cenário que nos aguarda em Jack Move é de um mundo pós-apocalíptico cyberpunk. Neste mundo obscuro, parte da sociedade sobrevive através de actividades ilegais, como hacking, e quem governa são mega empresas sem quaisquer escrúpulos. Sem querer revelar demasiado a história, o pai de Jack, a nossa personagem principal, está em apuros e nós também por associação, pelo que a nossa missão é derrotar estes malvados!

O sistema de batalha foi para mim divertido, ofereceu estratégia suficiente sem perder a simplicidade. No combate, podemos usar tanto hacking (corpo a corpo), bem como três tipos de software (feitiços) como se fosse “Fogo/Erva/Água” por assim dizer. O jogo disponibiliza diversos upgrades e diversidade nos ataques, pelo que não chegou a ser repetitivo apesar de durar poucas horas, sendo este para mim o defeito deste indie.
A nível de arte e som, “Jack Move” é um jogo super bem conseguido. No que toca a narrativa, esta é uma boa história. Como protagonista, lutamos contra uma grande e malvada empresa, numa aventura que fortalece a amizade das personagens o que é um ponto positivo. Este jogo revelou ser um RPG curto mas divertido, com elementos de sorte, uma história engraçada e jogabilidade divertida, pelo que recomendo aos fãs do género!


Kaichu – The Kaiju Dating Sim

por Soraia Lobos

| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC
| Género | Romance Visual
| Estúdio | Squiddershins
| Publicadora | Top Hat Studios
| Preço | 9,99€
Site Oficial

Um indie extremamente original de Kaiju, ou seja, que mistura monstros gigantes com a ideia de um simulador de namoro, este é certamente diferente de tudo o que joguei até hoje!

O ciclo do jogo gira em torno de perguntas básicas às quais nós temos que responder com uma de três opções, o que na prática se torna repetitivo. No entanto, se formos bem-sucedidos em cada encontro, aumentamos a nossa barra de amor e avançamos para o próximo capítulo. Eu achei cada personagem bastante única a nível de personalidade apesar das perguntas apresentadas serem quase sempre as mesmas. Algo que deu a este jogo uma cereja no topo do bolo, foi a existência de locutores das notícias neste mundo de simulação de namoro, os quais vão fazendo piadas o tempo todo tornando a experiência mais engraçada. Uma jogada completa de “namoro” dura cerca de 40 minutos a completar, o que torna o fator repetibilidade menos relevante.

Em tom pessoal, gostaria que a jogabilidade tivesse um pouco mais profundidade, mas ainda assim recomendo vivamente o jogo pelo seu tema incrivelmente original. Eu sugiro jogar com amigos e cada pessoa namorar um Kaiju diferente, pois tal torna o jogo bem mais divertido se quiserem ter uma atividade engraçada para fazer juntos. Em resumo, é uma experiência curta mas também muito original e divertida!


LEGO Bricktales

por Catarina Ferreira

| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC
| Género | Aventura, Puzzles
| Estúdio | ClockStone Studio
| Publicadora | Thunderful Publishing AB
| Preço | 29,99€
Site Oficial

“(…) Se “LEGO Bricktales” vale a pena? Diria que depende de cada um. Foi uma experiência engraçada para ocupar algumas horas, curta até para quem procurar apanhar tudo. Não é um título que deixe a sua marca. Tem pouco impacto  não que todos os jogos precisem disso  mas sente-se que este não explorou o seu potencial como deveria. Tem as suas peculiaridades estranhas que divertem, como a quantidade de torcicolos que a nossa personagem faz a cada animal encontrado, a cada cofre aberto e a cada compra feita. Quando se visita a loja local e se entra numa shopping spree, parece a rapariga d”O Exorcista”.

Quanto a mim, para já, prefiro manter-me pelos LEGO a que estou habituada jogar e têm evoluído bastante. Quanto a esta aposta, torço (não o pescoço!) para que haja algo mais ambicioso no futuro.”

Lê a review completa em: https://dummies.pt/lego-bricktales-review/.


Potion Permit

por Soraia Lobos

| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC
| Género | Aventura, RPG
| Estúdio | MassHive Media
| Publicadora | PQube Limited
| Preço | 19,99€
Site Oficial

Chegou às nossas mãos um outro dos indies, simulador de vida, no mesmo campo de “Harvest Moon” e “Stardew Valley”, um jogo com foco na preparação de poções para curar pessoas. A minha primeira impressão com “Potion Permit” foi o facto de se tratar de um jogo mais curto e menos complexo do que os restantes deste género, proporcionando no entanto uma experiência relaxante.

Eis que no início desta aventura calçamos as botas de um jovem químico, nomeado médico da pequena cidade Moonbury. Mas nem tudo são rosas, temos que cativar os habitantes pois estes tiveram experiências negativas com químicos no passado. Para ganhar a confiança de todos, tive que oferecer ajuda ao longo do jogo, dar presentes, conversar e só assim fui recompensada com atenção, confiança e amizade! Após cada nível de amizade, fui desbloqueando missões extra para cada personagem, na qual ela compartilhou as suas dificuldades e me pediu ajuda. Apesar dos traços de personalidade únicos, todos os aldeões acabam por ter problemas bastante similares que rapidamente perderam o elemento da novidade. Infelizmente, nem o facto de poder iniciar um namoro com as personagens melhorou a diversidade do jogo. Existem apenas uma mão cheia de opções de romance, sem opção para mudar de parceiro/a depois de decidirmos. O namoro adicionou apenas uma opção extra de interação romântica com a personagem. Admito que estava ansiosa para esta parte do jogo no entanto ficou demasiado superficial para que fosse realmente significativo.

No que toca à jogabilidade propriamente dita, esta baseou-se na criação de poções através de quebra-cabeças no qual fomos preenchendo uma grade com formas de blocos similar ao Tetris, com diversas soluções possíveis. Para coletar ingredientes é que a parte de exploração entra em jogo. Nas áreas ao redor da cidade podemos colher plantas, árvores e rochas com os nossos instrumentos, sendo que também podemos combater inimigos caso necessário. No fim, “Potion Permit” é uma versão mais simples de “Stardew Valley”, podendo se tornar um pouco repetitivo, no entanto, para quem está curioso em experimentar um simulador de vida mais acessível. Este é um jogo recomendado. Vale a pena se adquirido com um desconto pois custa mais do que o anterior e oferece menos jogabilidade, apesar de proporcionar horas de diversão!


Eu cá acabei por adicionar o “Potion Permit” à lista de desejos indies , e o novo “Ghostbusters” parece ser muito giro visualmente! Se perdeste os da semana passada, dirige-te à fornada de indies, número 16.

COMUNIDADE DUMMIES

Vamos crescer juntos

#GamingIsAWorldChanger
Send this to a friend