Exophobia – Review

“Exophobia”, o mais recente lançamento da Zarc Attack e PM Studios, lança os jogadores num confronto interestelar hostil. Lançado a 23 de julho de 2024, este jogo de tiros na primeira pessoa com estilo retro inspira-se em clássicos como Wolfenstein, Doom e Duke Nukem. Com o seu combate acelerado, jogabilidade multifacetada e homenagem aos shooters dos anos 90, “Exophobia” promete uma experiência emocionante. Prepara-te para enfrentar uma ameaça alienígena, descobrir segredos escondidos e usar uma série de engenhocas poderosas numa missão para salvar os teus camaradas e conquistar uma nave espacial labiríntica.

A narrativa de “Exophobia” centra-se num grupo de pioneiros espaciais numa missão para explorar o cosmos. As suas esperanças aumentam quando descobrem um planeta vermelho habitável e cheio de vida. No entanto, a sua ânsia de estabelecer o primeiro contacto leva a uma situação terrível quando o Rei Alienígena toma o controlo da sua nave. Os jogadores têm de navegar através de hordas de alienígenas com tentáculos vermelhos, procurando vingança e salvando os restantes membros da tripulação.

A história do jogo desenrola-se através de discos espalhados pela nave. Estes discos fornecem informações cruciais sobre os extraterrestres, pistas sobre o ambiente e registos de lore. “Exophobia” é excelente na narração ambiental, com cenas de membros da tripulação caídos e interiores detalhados da nave que dão profundidade à narrativa.

A jogabilidade é marcada por movimentos rápidos e ação intensa. Os jogadores podem deslizar para fugir aos inimigos, resolver puzzles e atravessar as extensas naves espaciais. A arma principal, um blaster, pode disparar continuamente sem necessidade de munições e pode ser carregada para disparos poderosos. As actualizações nos terminais melhoram a sua funcionalidade, acrescentando elementos como descargas eléctricas.

Todos os elementos de jogo em “Exophobia” servem múltiplos propósitos. O blaster ativa alavancas, enquanto o deslize pode derrubar inimigos de plataformas ou ajudar a passar por baixo de obstáculos. O mapa do jogo, acessível em qualquer altura, desvanece-se com o uso excessivo, acrescentando uma camada estratégica à exploração. As estações de salvamento recarregam o mapa e oferecem uma vista detalhada, equilibrando a pressão com momentos de descanso.

Navegar na nave labiríntica pode ser confuso, mas “Exophobia” guia de forma eficaz. O vasto ambiente do jogo parece de outro mundo, mergulhando os jogadores num mundo alienígena e expansivo. Apesar das suas influências metroidvania, “Exophobia” garante que os jogadores raramente se perdem, guiando-os para objectivos e encorajando-os a revisitar áreas anteriormente inacessíveis depois de adquirirem novas capacidades.

O título mantém a jogabilidade envolvente com puzzles em evolução que exigem novas estratégias. Embora alguns puzzles possam parecer pouco claros no início, têm mais a ver com cadeias lógicas de eventos do que com dificuldade. A satisfação de resolvê-los contribui para uma experiência de jogo gratificante.

O combate em “Exophobia” é ao mesmo tempo invasivo e estratégico. Os jogadores devem tomar decisões rápidas, utilizando o ambiente a seu favor. Barris explosivos, lasers e fogo amigo do inimigo acrescentam camadas tácticas às batalhas. O peso de carregar e lançar poderosos tiros de blaster aumenta a satisfação do combate.

Graficamente, “Exophobia” brilha com os seus tons limpos e de cores planas, transmitindo a desolação da nave abandonada. Os desenhos dos inimigos são horríveis e os bosses são muito arrogantes. Embora a abundância de inimigos vermelhos se possa tornar cansativa, o jogo introduz novos elementos para manter os visuais frescos.

O design de som de “Exophobia” complementa a sua estética retro. Os jingles contextuais realçam os momentos narrativos, enquanto a música orientada para a ação dá energia aos encontros de combate. A banda sonora do jogo, embora suave, adapta-se à atmosfera geral. Os bips e boops típicos de ficção científica enriquecem a experiência auditiva.

“Exophobia” destaca-se como um shooter boomer excecional, combinando combate intenso, exploração variada e uma narrativa envolvente. A sua mecânica dinâmica, os puzzles gratificantes e o combate estratégico criam um ciclo de jogo viciante. Apesar de uma história simples, os ambientes densos e o mundo detalhado de “Exophobia” mantêm os jogadores envolvidos. O estilo gráfico único do jogo e a banda sonora adequada contribuem para o seu encanto. Perante extraterrestres hostis, os jogadores sentir-se-ão atraídos para as profundezas da nave espacial, ansiosos por descobrir os seus segredos e vencer os seus desafios.

PRÓS

Mecânicas de jogo envolventes;
Narrativa ambiental envolvente;
Combate e estratégia satisfatórios;
Apelo visual e sonoro;
Exploração gratificante.

CONTRAS

Enredo simples;
Repetição visual;
Limitações da banda sonora;
Potencial de desorientação.

A NÃO PERDER

8/10

Código de review foi providenciado pela Zarc Attack.
Foi utilizada uma Xbox Series X para esta review

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