As marés da 343 Industries continuam agitadas. Durante todo o desenvolvimento de “Halo Infinite”, algumas posições de alto estatuto de liderança viram várias caras. Hoje, ao fim de 15 anos a liderar a marca Halo – e 28 anos na Microsoft -, Bonnie Ross deixa o estúdio por motivos familiares.
Após descontentamento geral na revelação do roadmap de “Halo Infinite”, excluindo as novidades do Forge e o evento Yappening, a 343 Industries tem-se mostrado estranhamente silenciosa. Talvez este seja o motivo: uma nova restruturação da liderança do estúdio.
O desenvolvimento de “Halo Infinite” foi muito atribulado, desde pelo menos 2015. A construção dum novo motor de jogo, o Slipspace Engine; as constantes mudanças de responsáveis por diversas áreas; uma pandemia; o teletrabalho obrigatório; e alguns contractos limitados a 18 meses. Tudo isto se fez e faz sentir no resultado que vemos hoje nas consolas e PC.
O ANÚNCIO OFICIAL DA BONNIE ROSS
A partida de Bonnie Ross, no entanto, não terá a ver necessariamente com os problemas de gestão do estúdio (ou pedidos feitos por alguns jogadores). Ross afasta-se da indústria com efeito imediato por motivos pessoais, referindo que lamenta não ficar pelo menos até o Winter Update.
No lugar dela, teremos não uma, mas três pessoas, numa nova tentativa de restruturar a liderança da 343 Industries. Afinal, Halo distribui-se por jogos, livros, comics e, agora, TV. No lugar dela entram:
- Pierre Hintze torna-se o líder do estúdio, no desenvolvimento de “Halo Infinite”, “Halo: The Master Chief Collection” e jogos futuros.
- Bryan Koski era chefe de marketing do franchise desde 2015, e sobe à posição de Director Geral.
- Elizabeth Van Wyck ficar responsável pelas operações e negócios.
O NOVO LÍDER DA 343 INDUSTRIES
Ainda há muito caminho pela frente da 343 Industries para recuperar os fãs de volta a “Halo Infinite”. São diversos os factores para um período pós-lançamento atribulado. A presença de Pierre Hintze traz uma nova esperança aos fãs, dado que terá sido o grande responsável por trazer o “MCC” de volta à vida.
