Esta lista é capaz de ser mais animada e com opinião positiva que a da semana passada. Esta semana temos alguns indies recomendados!
“80’s OVERDRIVE” parece prometer levar-nos à nostalgia e aos tempos das arcadas com o seu estilo retro, e “Hazel Sky” teve direito a review do João, mas ele não parece ter ficado tão impressionado com as plataformas em pixel art de “Arsonist Heaven”. O Leandro dedicou algum tempo a “The Tale of Bistun” e pelos vistos gostou do resultado! Se fosse a vocês, deixava este debaixo de olho.
Com a ocupação de jogar, fazer stream e analisar “Two Point Campus”, o pouco tempo que tive foi para “Dungeon Slime Collection”, uma experiência nada marcante.
Como sempre, o verdeiro júri está a ler este texto. Portanto, aqui vão os indies de mais uma semana de Agosto.
80’s OVERDRIVE
por João Loureiro
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC
| Género | Corrida
| Estúdio | Insane Code
| Publicadora | Insane Code
| Preço | 9,99€
Site Oficial
Numa onda completamente anos 80, como o nome indica, “80’s Overdrive” é a proposta da Insane Code para reviver a velocidade em arcada. O jogo acaba por se revelar bastante viciante e divertido, pouco depois de começar. Um olhar de nostalgia para “desenjoar” dos AAA que dominam a indústria neste momento. Um regresso ao tempo em que os gráficos não tinham a espetacularidade de hoje, nem precisavam, na realidade. Com um modo carreira, outro de cronometragem e um criador de pistas, definitivamente adrenalina não falta. Começando pelo sistema de progressão de carreira em que temos de ir ganhando dinheiro para aperfeiçoar e até comprar outras viaturas. As corridas são frenéticas e contam com as dificuldades de trânsito e adversários para dificultarem as coisas. Desde gerir o dinheiro para entrada das provas, abastecimento e reparação de danos do carro, até às sensações soberbas que o carro e a banda sonora nos dão, este é um indie que os apaixonados pelo género vão devorar facilmente!
Arsonist Heaven
por João Loureiro
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4 e Nintendo Switch
| Género | Acção, Plataformas
| Estúdio | OMEGACORE, Ratalaika Games
| Publicadora | Eastasiasoft Limited
| Preço | 4,99€
Site Oficial
Na onda de jogos pixel visualmente interessantes e prometedores, “Arsonist Heaven” é uma experiência nem muito boa, nem muito má. É mesmo só uma experiência.
Trazido até nós pela eastasiasoft, este indie tem um potencial tremendo porque assume uma arte já muito repetida, mas em cenários muito mais coloridos e apelativos. Os inimigos são decentes, diga-se, e a premissa de persegui-los com um lança-chamas num planeta alienígena torna tudo (ainda) mais atrativo. No entanto, o jogo entrega-nos um produto monótono e verdadeiramente banal. Vasculhar os níveis (bem conseguidos, de resto) e matar os inimigos pode parecer suficiente, mas torna-se limitado pelos apenas 20 níveis e situações repetidamente parecidas. Não sendo um jogo terrível, apresenta-se como um bom desafio a quem queira testar as suas habilidades e tenha paciência. Não muito mais do que isso.
Dungeon Slime Collection
por Catarina Ferreira
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC
| Género | Puzzle
| Estúdio | Pequi studios
| Publicadora | Ratalaika Games S.L.
| Preço | 4,99€
Site Oficial
Ora, não será preciso escrever muito aqui, infelizmente. Este é daqueles títulos com uma experiência levíssima e sem grande coisa para fazer, tendo 1000GS fáceis em poucos minutos. Se calhar já joguei muita coisa, inclusive puzzles com uma construção fantástica a nível de desafio ou de narrativa, portanto diria que este é daqueles indies mais… aborrecidos.
A mecânica é sim desafiante, mas não há nada que incite a continuar propriamente. Esta espécie de lodo escapa por entre masmorras alterando a sua forma a cada vez que o dirigimos a uma parede. Parece no seu formato um jogo de telemóvel quando não temos melhor opção. Não ajuda quando Achievements são dados duma assentada e sem grande esforço, mas quando se abre um jogo com o logo da Ratalaika Games, infelizmente não se pode esperar melhor… Mas esta foi somente a minha experiência. Uma breve pesquisa do jogo no Steam revela que há quem tenha adorado. Por isso, a 4,99€ talvez seja para ti!
As duas únicas críticas mais práticas que tenho referem-se à falta de opção de fazer restart no menu de pausa, o que implica voltar ao menu principal caso fiquemos presos algures. E a impossibilidade de escolher o primeiro ou o segundo jogo a partir duma janela do outro, sem nos obrigar a fechar a aplicação e voltar a abrir.
Hazel Sky
por João Loureiro
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Nintendo Switch e PC
| Género | Acção, Aventura
| Estúdio | Coffee Addict Studio
| Publicadora | Neon Doctrine
| Preço | 24,99€
Site Oficial
“(…) A acompanhar a tendência da narrativa incompleta, não se pode deixar de destacar o potencial desperdiçado destas personagens. Shane depara-se com um problema que não pediu para ter, e Erin é mistério em quase 100% do tempo. São linhas interessantes para se seguir, que o jogo optou por não desenvolver. Faziam falta, sem dúvida!
Quem sabe, abandonar aquelas sequências temporais ocasionais e explicá-las melhor. Ou até mesmo introduzir perspetivas de outros protagonistas de forma mais detalhada, ao invés de deixar os seus desfechos em aberto como aconteceu, na maioria dos casos.
Ainda assim, com alguns defeitos de salientar, “Hazel Sky” é um jogo bastante interessante e, acima de tudo, completo, com atenção a vários detalhes, que o tornam num dos indies mais surpreendentes do ano!”
Lê a review completa em: https://dummies.pt/hazel-sky-review/.
The Tale of Bistun
por Leandro Rocha
| Plataformas | Xbox Series X|S, Xbox One e PC
| Género | Acção, Aventura, Exploração, Narrativa
| Estúdio | Black Cube Games
| Publicadora | IMGN.PRO
| Preço | 14,99€
Site Oficial
“(…) O gameplay é simples, e recompensa a exploração do jogador com mais informações sobre a história, como páginas de um diário de um aventureiro desconhecido. Entretanto, é preciso mencionar que há pouca exploração para ser feita, e praticamente tudo pode ser encontrado tranquilamente em 1 jogada sem maiores dificuldades.
Falando em dificuldade, ela é leve. O jogo foi feito para ser terminado apenas com alguns leves desafios e nas suas horas de jogo, é possível contar a quantidade de combates que terá.
Os combates são fáceis, e não é difícil terminar o jogo utilizando apenas o botão de ataque leve e esquiva sem morrer nenhuma vez. Inclusive, em meu teste, morri apenas uma vez no último boss.
“The Tale of Bistun” é um belo jogo. Com sua câmara semi-isométrica e fixa, ele consegue trazer para jogadores casuais e veteranos a oportunidade de testar um novo gênero ou somente apreciar uma excelente história rica em detalhes culturais.”
Lê a review completa em: https://dummies.pt/the-tale-of-bistun-review/.
Chega ao fim mais uma curta edição de ID@Dummies, com cinco indies para conheceres e o que achámos de cada um deles. Será que a tua próxima adição ao backlog está aqui? Cabe a ti escolher. Entretanto, não te esqueças de ver a nossa última fornada de indies, mais precisamente, a número 6!
Códigos foram providenciados pela equipa ID@Xbox.