Ok, ok, temos falhado, mas com o calor que esteve e alguns membros da equipa de férias à vez, alguém nos pode realmente culpar por estarmos atrasados com os nossos indies? Não, pois não?
Nesta terceira fornada temos apenas 4 títulos para vos apresentar. O Emanuel fala-vos do desafiante “Super Impossible Road”, o João partilha convosco o que achou do terror de “MADiSON” e eu usei as férias para conhecer os puzzles tranquilos de “Freshly Frosted”, e viciar no metroidvania “Souldiers”.
Temos algumas recomendações, sem dúvida. Conheçam os indies que temos andado a jogar:
Freshly Frosted
por Catarina Ferreira
| Plataformas | Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC
| Género | Puzzle
| Estúdio | The Quantum Astrophysicists Guild
| Publicadora | The Quantum Astrophysicists Guild
| Preço | 9,99€
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As férias nem são uma má altura para conhecer um jogo tranquilo e na paz como este. Não é um desafio extremo que nos faça arrancar cabelos ao tentar resolver os diversos puzzles espalhados por 120 níveis diferentes. Tem uma voz doce a contar-nos pequenas histórias e pensamentos aleatórios, e uma música que realmente nos deixa nas nuvens.
No mundo dos videojogos, e mesmo dos indies, há aqueles trabalhos que se destacam. Não diria que “Freshly Frosted” é um, até porque dentro do género já há tanta coisa diferente. Mas os fãs de puzzles podem encontrar aqui mais uma aventura relativamente desafiante, duma forma bem serena sem tensão ou stress.
MADiSON
por João Loureiro
| Plataformas | Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC
| Género | Metroidvania, Soulslike
| Estúdio | Bloodious Games
| Publicadora | Perp Games
| Preço | 35,99€
Site Oficial
Num ano em que chega, por exemplo, “Scorn”, a Bloodious Games quis estrear-se no mundo dos videojogos também com um título de terror psicológico. “MADiSON” é um bom jogo, mas nem sempre uma boa experiência. Se terror não é um género que me diga particularmente muito, a verdade é que não há nada que deseje mais do que uma experiência envolvente. É daqui que parte “MADiSON”, com muitos sustos à mistura, mas, sobretudo, com uma narrativa capaz que nos coloca dentro de um rapaz possuído por um demónio. São esperados momentos de suster a respiração e de pôr o coração a palpitar. Agora, nem tudo são rosas, e calhou-me a mim (e não só) que este indie tivesse um bug extremamente irritante: cada vez que se ganha uma conquista, o jogo crasha, e voltamos ao último save. Se juntarmos a isto as poucas instruções e a necessidade constante de recorrer a walkthroughs no YouTube, já pesa um bocadinho na paciência. Ainda assim, para primeiro jogo desta editora, há que dizer que “MADiSON” cativa, é, genuinamente, de terror e não deixa ninguém indiferente!
Souldiers
por Catarina Ferreira
| Plataformas | Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC
| Género | Metroidvania, Soulslike
| Estúdio | Retro Forge Games
| Publicadora | Dear Villagers
| Preço | 19,99€
Site Oficial
Bem, aquilo que escrevi após 2 horas de jogo era totalmente diferente e estava pronta para desistir. Porquê? Bom, porque “Souldiers” inicialmente pareceu-me exageradamente difícil. Aconteceu por ser mais um exemplo daqueles que nos demonstram que por vezes temos que dar várias oportunidades, e acho que não só comecei com a personagem errada, como estava particularmente zarolha nas primeiras três noites de tentativas.
Desde então não me tem apetecido jogar outra coisa! Não larguei “Timespinner” nem “SuperEpic: The Entertainment War” e agora é a vez de mais um metroidvania me deixar viciada. Somos introduzidos ao além onde continuam a existir forças do mal para derrotar, mapas imensos para explorar, uma carrada de bosses e muita diversão. No entanto, não é por ter acabado por adorar o jogo que ele é isento de falhas. Começar com o Archer não foi boa ideia, até porque o mapa de comandos tem os seus problemas. Acabei por perder a conta à quantidade de vezes que levei dano quando tentava usar o arco para disparar para cima e acabava por abrir um pergaminho que estava na mesma área. Tudo porque para ambos usa-se o analógico esquerdo. E mesmo mudando para o Scout, muitas vezes fiquei frustrada nas portas da zona do deserto e pirâmide, precisamente porque estava a usar o analógico e acabava por entrar nas passagens a meio das lutas.
Mas “Souldiers” tem pixelart fantástica, uma introdução à narrativa muito interessante, com personagens caricatos – gosto de vocês, Gruper e Makerel – e um ambiente que nos transporta para a era dos 8 e 16 bits com a ajuda da música. Ainda não experimentei o Caster, mas já vou em 33h e nem terminei a história. Acho que é daqueles indies do ano que ficarão na memória como uma óptima experiência.
Super Impossible Road
por Emanuel Sousa
| Plataformas | Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, PC, iOS e tvOS
| Género | Acção, Corrida
| Estúdio | Wonderful Lasers e Gunstone Studios
| Publicadora | Rogue Games
| Preço | 19,99€
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Já não jogava há algum tempo um jogo tão simples e em simultâneo tão desafiante como o “Super Impossible Road”. A premissa é básica: chegar do ponto inicial até à meta final no menor tempo possível Fácil certo? Dito assim pode parecer fácil, mas a estrutura idealizada pelo criador do jogo, Kevin Ng, faz com que tenha de existir uma curva de aprendizagem obrigatória para o jogador e com muitas variantes pelo caminho até chegarem ao destino final.
Diria que é o jogo ideal para jogar com amigos e testarem as habilidades uns dos outros. Ter que encontrar os melhores atalhos em saltos aéreos pode parecer uma boa solução para poupar tempo, mas é uma acrobacia que mal executada tem as suas consequências.
Os jogos são rápidos, desafiantes e cada pista tem características únicas e se o jogador quer ser o verdadeiro campeão em “Super Impossible Road” tem de treinar muito até dominar o controlo da sua roda.
E já acabou a nossa curta lista. Vais espreitar algum destes indies da ID@Xbox? Não te esqueças de ver a nossa última fornada: https://dummies.pt/iddummies-fornada-no2-jogos-indies/
Códigos foram providenciados pela equipa ID@Xbox.
