Dragon Age: The Veilguard – Review

“Dragon Age: The Veilguard” marca o retorno tão aguardado da série após quase uma década, trazendo uma nova abordagem no combate e narrativa. Com o protagonista Rook, um novo recruta que se junta ao grupo Veilguard com a missão de impedir que Solas, o deus elfo, derrube o Véu que separa Thedas do mundo dos demónios. Ambientado no rico e complexo universo de Dragon Age, o jogo leva os jogadores a diversos locais emblemáticos de Thedas, incluindo Kal-Sharok e a Floresta de Arlathan.

A história principal envolve descobrir e frustrar os planos de Solas, enquanto Rook e os membros da Veilguard enfrentam desafios crescentes e revelam segredos antigos. Ao longo do caminho, os jogadores tomam decisões que impactam a narrativa, os relacionamentos com os personagens e o destino do mundo.

© Electronic Arts

Diferente de “Inquisition”, “The Veilguard” adota uma abordagem mais ágil e dinâmica em combate. A BioWare reinventou o sistema de batalhas, integrando elementos de estratégia com combate de ação direta, proporcionando ao jogador uma sensação de urgência e intensidade em cada encontro. No entanto, essa mudança gera-me reações mistas – preferindo eu o estilo mais pausado dos jogos anteriores. Ainda assim, as novas mecânicas visam atrair tanto veteranos quanto novos jogadores.

Cada um dos sete personagens jogáveis, como Davrin e Neve, possui histórias ricas e sidequests que reforçam a imersão na história, permitindo ao jogador conectar profundamente com eles, seja em amizade ou romance. Apesar do enredo interessante, certos acontecimentos importantes são tratados de forma superficial, deixando temas fascinantes de lado sem explorar todo o seu potencial.

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Visualmente, “The Veilguard” apresenta um dos mundos mais detalhados da franquia. A ambientação de Thedas é sombria e densa, e novas regiões são exploradas, expandindo o universo conhecido. Com um design visual que equilibra o gótico com o fantástico, o jogo cria uma atmosfera que é ao mesmo tempo nova e familiar para os fãs da série.

Os gráficos detalhados e a banda sonora épica contribuem para a imersão completa do jogador, oferecendo suporte a 4K Ultra HD, HDR10, ray tracing e taxas de quadros acima de 60fps. A BioWare priorizou a ambientação detalhada: retratando florestas, cidades e ruínas mágicas com impressionante fidelidade visual. O uso de iluminação avançada e som espacial contribui para uma atmosfera envolvente, destacando o contraste entre locais serenos e os campos de batalha caóticos.

O jogo é dividido em vários grandes mapas separados, ao invés de um único mundo aberto. Isso permite uma exploração focada e deliberada, com corredores interconectados que lembram “Star Wars: Knights of the Old Republic”. Embora algumas seções verticais da cidade de Minrathous possam ser complicadas de navegar, a experiência geral de exploração é bem projetada.

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Os hubs do jogo crescem conforme passamos mais tempo neles, com novos locais e desafios surgindo à medida que avançamos na história. Isso cria uma sensação de progressão e descoberta contínua que nos vai mantendo presos a este mundo por mais tempo.

O combate é um refinamento das mecânicas vistas em “Dragon Age 2” e “Inquisition”, com uma jogabilidade fluida e visualmente atraente. O jogador pode controlar Rook e pedir aos companheiros que usem suas habilidades, que ficam disponíveis através duma roda de habilidades ou atalhos no comando (ou teclado conforme a plataforma). Embora a falta de controlo total sobre os companheiros possa ser dececionante para alguns fãs, o combate com Rook é visualmente impressionante e envolvente.

A interação com o ambiente, como ativação de armadilhas mágicas ou exploração de segredos, desempenha um papel crucial na progressão. As nossas escolhas como líder afetam a dinâmica do grupo e os eventos da história, refletindo o clássico sistema moral da saga Dragon Age. A escolha de raça, classe, aparência e histórico, são escolhas afetam como o mundo de Thedas reage ao nosso personagem. Decisões narrativas e personalização de habilidades tornam cada versão do protagonista única. As missões principais e secundárias são interligadas, oferecendo várias abordagens e resultados.

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Desde o anúncio, “The Veilguard” enfrentou desafios de desenvolvimento e mudanças na equipa de criação, incluindo a mudança de título de Dreadwolf para o atual. A decisão foi controversa, com alguns fãs sentindo que Dreadwolf capturava melhor a ameaça central do enredo. A receção da crítica ao estilo dos personagens e ao foco na ação também trouxe discussões, mas o consenso geral é de que o jogo representa um avanço corajoso e necessário para a série, renovando o seu apelo sem abandonar suas raízes.

“Dragon Age: The Veilguard” é o retorno da antiga BioWare, com uma narrativa envolvente e um elenco cativante. Embora não seja um jogo revolucionário, oferece uma experiência divertida e nostálgica para os fãs da série. A combinação de gráficos impressionantes, personagens envolventes e combate emocionante faz deste um título digno de ser jogado.


PRÓS

  • Gráficos detalhados e visualmente cativantes;
  • Campanha principal bem desenvolvida;
  • Mapas divididos de forma inteligente.

CONTRAS

  • Incapacidade de controlar totalmente os companheiros;
  • Complexidade dos sistemas de jogo;
  • Repetição de alguns tipos de missões secundárias.

| Título | Dragon Age: The Veilguard
| Plataformas | Xbox Series X|S, PlayStation 5 e PC
| Género | Acção, Aventura, RPG
| Estúdio | BioWare
| Publicadora | Electronic Arts
| Preço | 79,99€ | 99,99€
Site Oficial

REVIEW Face - A NÃO PERDER

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8/10


Código de review foi providenciado pela Play Nxt
Foi utilizado uma Xbox Series X para esta review

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